Thursday, May 25, 2006

London Borough of Islington Air Pollution Action Plan

As student from London Metropolitan University, this semester studying Policy Analysis I worked in a group of 4 people. All contributed in the same proportion with serious commitment for finding qualitative and quantitative data from various sources.

It was a real challenge, more for ones than to others, to exercise trust within the group, taking in consideration that we are all from different backgrounds, therefore with different approaches. It was a surprising experience, which did not denote a professional environment spirit. Certainly some situations that took place during this work in group will be taken in our memories, as they might help us to build up a more supportive attitude towards team members for the sake of a project, but always remembering that behind a professional, there is a human being.

The aim of this work was to scrutinise the London Borough of Islington Air Pollution Action Plan. Each member of the group was responsible for a stage of the policy process.

- Jenny Ude - Agenda Setting
- Silje Kotte - Formulation
- Luzia Laffoux - Implementation
- Alex Andreyev - Evaluation

The module Convenor Dr. Nicholas Watts illustrated to us how to extract the best from every available data source, using Dunn and Gunn's criteria, fundamental tools for our researches.

The outcomes of this analysis made clear that air pollution is an international issue that develops locally. It depends on effective governmental environmental plans and on every individual's participation. This research also gave us the understanding that to achieve a new global sustainable environmental protection policy, the European Union should recall its initial ambitious targets for Green House Gases reduction, which by the end of Kyoto’s conference went down to a lower proposal. An important loophole in the Kyoto Protocol is Emissions Trading Scheme (ETS), which enables a country that has exceeded its emissions quota to buy allowances from another country's unused quota. This mechanism allows climate polluters to purchase rights to keep polluting the air. By the end of the research it was also very clear that the no commitment of the United States, which did not want any cuts (and did not sign the Kioto Protocol), and controversially is the biggest Green House Gases emitter should reach a complete end. This way developed countries will be able to extend its technology expertise to support developing countries environmental protection action plans. Otherwise not even Amazonia will survive.


29/03/2006
Interviewing Mrs. Bridget Fox

From the right to the left:
Alex Andreyev, Silje Kotte, Bridget Fox (LBI Councillor),
Jenny Unde & Luzia Laffoux



Monitoring Station

One of the most important findings is the LBI failed reducing emissions of Nitrogen Dioxide (NO2) and PM10 particulates in 2004 and 2005. It is a great concern, as this situation reflects also a National failure.

Monday, October 17, 2005

ATO DA OXFAM EM APOIO AO "SIM A VIDA", EM FRENTE A EMBAIXADA BRASILEIRA EM LONDRES - INGLATERRA - CONTROLARMS CAMPAIGN

Em 16 de Outubro de 2005, voluntários e funcionários da Oxfam e Cidadãos Brasileiros se reuniram em frente a Embaixada Brasileira em Londres-Inglaterra, para uma demonstração de apoio ao 'SIM A VIDA" a ser votado no Referendo sobre o fim de comercio de armas no Brasil que sera realizado no dia 23 de Outubro 2005 em todo Brasil.

Foto: Luzia Laffoux e Secretário da Cultura Felipe Fortuna - Embaixada do Brasil em Londres


Brasileiros que vivem em Londres estão torcendo, já que não podem votar, para o fim desse comércio que somente beneficia a indústria bélica e mantem nosso pais num círculo de pobreza e violência.


O Ato foi coordenado por Marcia Walker da Oxfam e Luzia Laffoux e contou com a participação especial do Mestre Carlão do Grupo Kabula de Capoeira e do Grupo Maracatu Estrela do Norte, ambos com vários integrantes Brasileiros baseados em Londres.


O Brasil é o país do mundo com o maior número de pessoas mortas por armas de fogo. Em 2003 foram 108 mortes por dia, quase 40 mil no ano! [Datasus,2003] Arma de fogo é a primeira causa de morte de homens jovens no Brasil!

Mata mais que acidentes de trânsito, AIDS ou qualquer outra doença ou causa externa. [Datasus, 2003]




10 RAZÕES PARA VOTAR

“SIM A VIDA”:





1- Existem armas demais neste país.
Estima-se que o número total de armas em circulação no Brasil seja de 17,5 milhões [Iser-Small Arms Survey, 2005]. Apenas 10% dessas armas pertencem ao Estado (forças armadas e polícias), o resto, ou seja, 90%, estão em mãos civis. Está na hora deste país se desarmar!

2- Armas foram feitas para matar.
No Brasil, 63,9% dos homicídios são cometidos por arma de fogo, enquanto 19,8% são causados por arma branca [Datasus, 2002]. Por quê? Porque armas de fogo matam com eficácia e sem nenhum risco para o agressor. Diante de uma faca, você corre, grita, chuta. A chance de morrer em uma agressão com arma de fogo é muito maior: de cada 4 feridos nos casos de agressões por arma de fogo, 3 morrem. [Datasus, 2002] As tentativas de suicídio com arma de fogo também são mais eficazes: 85% dos casos acabam em morte. [Annals of Emergency Medicine, 1998].

3- Ter armas em casa aumenta o risco, não a proteção.
Usar armas em legítima defesa só dá certo no cinema. Segundo o FBI [FBI,2001], "para cada sucesso no uso defensivo de arma de fogo em homicídio justificável, houve 185 mortes com arma de fogo em homicídios, suicídios ou acidentes". As armas em casa se voltam contra a própria família. Os pais guardam armas para defender suas famílias, mas os próprios filhos acabam por encontrá-las, provocando-se, assim, trágicos acidentes. No Brasil, duas crianças (entre 0 e 14 anos) são feridas por tiros acidentais todos os dias. [Datasus, 2002].

4- A presença de uma arma pode transformar qualquer cidadão em criminoso.
Armas de fogo transformam desavenças banais em tragédias irreversíveis. Em São Paulo, segundo a Divisão de Homicídios da Policia Civil [DHPP-SP 2004], o primeiro motivo para homicídios é "vingança" entre pessoas que se conhecem e que não possuem nenhum vínculo com o tráfico de drogas ou outras atividades criminosas. Para se ter uma idéia, em São Paulo, as vítimas de latrocínio – matar para roubar – correspondem a menos de 5% das vítimas de homicídio. [Secretaria de Segurança Pública - SP 2004]

5- Quando existe uma arma dentro de casa, a mulher corre muito mais risco de levar um tiro do que o ladrão. Nas capitais brasileiras, 44% dos homicídios de mulheres são cometidos com arma de fogo [Datasus, 2002]. Dois terços dos casos de violência contra a mulher têm como autor o próprio marido ou companheiro. [Datasenado, 2005].
De acordo com dados do FBI, relativos a 1998, para cada vez que uma mulher usou uma arma em legítima defesa, 101 vezes esta arma foi usada contra ela.

6 - Em caso de assalto à mão armada, quem reage com arma de fogo corre mais risco de morrer.
É um mito considerar que com uma arma o cidadão está mais protegido.
Na maioria dos assaltos, mesmo pessoas treinadas não têm tempo de reagir e sacar sua arma. Quando o cidadão reage, ele corre mais risco de se ferir ou ser morto. Uma pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro mostra que:
"a chance de morrer numa reação armada a roubo é 180 vezes maior de que morrer quando não há reação. A chance de ficar ferido é 57 vezes maior do que quando não há reação." [Iser, 1999]

7- Controlar as armas legais ajuda na luta contra o crime.
A - O mercado legal abastece o ilegal. Para se ter uma idéia, 80% das armas apreendidas pela policia do Rio de Janeiro (de 1993 a 2003) são armas curtas e 76 % são brasileiras; 30% delas tinham registro legal [DFAE, 2003]. As armas que mais matam no Brasil são brasileiras, principalmente os revólveres 38 produzidos pela Taurus.
B - As armas compradas legalmente correm o risco de cair nas mãos erradas, através de roubo, perda ou revenda. Só no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública, entre 1993 e 2000, foram roubadas, furtadas ou perdidas 100.146 armas (14.306 por ano). Ou seja: bandidos não compram armas em lojas, mas são as armas compradas em lojas que vão parar nas mãos dos criminosos.

8- "O Estatuto do Desarmamento é uma lei que desarma o bandido."
A maioria dos artigos do Estatuto do Desarmamento (lei n° 10.826, 22/12/2003) dá meios à policia para aprimorar o combate ao tráfico ilícito de armas e para desarmar os bandidos. Ele estabelece a integração entre a base de dados da Policia Federal, sobre armas apreendidas, e a do Exército, sobre produção e exportação. Agora as armas encontradas nas mãos de bandidos podem ser rastreadas e as rotas do tráfico desmontadas. Pela nova lei, todas as novas armas serão marcadas na fábrica, o que ajudará a elucidar crimes e investigar as fontes do contrabando. Para evitar e reprimir desvios dos arsenais das forças de segurança pública, todas as munições vendidas para elas também vão ser marcadas. A implementação do Estatuto em sua totalidade é um dos principais instrumentos de que dispõe hoje a sociedade brasileira para desarmar os bandidos.

9 - Controlar as armas salva vidas
As leis de controle de armas ajudam a diminuir os riscos para todos.
Na Austrália, 5 anos depois de uma lei que praticamente proibiu a venda de armas de fogo, a taxa de homicídios por arma de fogo caiu 50%. Entre as mulheres, a diminuição foi de 57% [Australian Institute of Criminology, 2003]. Um estudo da Unesco, publicado em 2005, mostra que Austrália, Inglaterra e Japão, onde as armas são proibidas, estão entre os países do mundo onde MENOS se mata com arma de fogo, enquanto os Estados Unidos, um dos países mais liberais com as armas, aparecem em 8º lugar, entre os países mais violentos do mundo. No Brasil, comparando-se os sete primeiros meses de 2004 com os sete primeiros meses de vigência da Campanha de Desarmamento - agosto de 2004 a fevereiro de 2005 - um estudo do Ministério da Saúde mostrou que o índice de redução de internações por lesões com arma de fogo no Rio de Janeiro foi de 10,5% e, em São Paulo, de 7%.

10 - Desarmamento é o primeiro passo:
A proibição do comércio de armas de fogo e munição, isoladamente, não é capaz de solucionar o problema da criminalidade. Mas é um passo fundamental em direção a uma sociedade mais segura. Temos que continuar trabalhando por pactos internacionais pelo desarmamento, por melhorias no sistema de justiça e nas policias e claro, pela redução da desigualdade social em nosso país. Mas para isso é preciso dar o primeiro passo: no dia 23 de outubro vai acontecer o primeiro referendo da história do Brasil. É nossa oportunidade de mostrar em que tipo de sociedade queremos viver. A vitória do SIM pode ser o início de uma nova história, o começo da "virada de página" na questão da (in)segurança no Brasil!

Pela primeira vez está nas nossas mãos o poder de fazer alguma coisa pelo nosso bem mais importante: a vida! Não percamos esta oportunidade deixando tudo como está. Em 23 de outubro diga sim à vida. Vote pelo desarmamento!

Friday, September 23, 2005

“A música é uma maneira de enviar a mensagem aos jovens"


Dj Each - Turnês de Conscientização Social e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio





1- Minha participação:

Para contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, organizei turnês com Dj Each, Francês baseado em Londres, relacionadas a campanhas de conscientização social no Brasil e na Europa, visando atingir o público jovem.

Nasci em São Paulo – capital, e sei exatamente como é viver com medo da violência com armas. Perdi duas amigas, ainda quando eram adolescentes, através de violência armada e todo mundo sabe que armas de fogo são as maiores causadoras de morte entre jovens no Brasil.

2- Envolvimento internacional:

Me filiei a agência internacional de direitos humanos (Oxfam GB) como voluntária para trabalhar nas campanhas humanitárias com fins de erradicar a pobreza e o ciclo de violência, não só no Brasil, mas no mundo todo. Venho angariando apoio público através de petições, inicialmente com a Campanha Controle de Armas, para diminuir a violência, a qual é feita com a finalidade de enriquecer alguns e de manter outros em um ciclo da pobreza.

3- Os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio:

Focalizei no primeiro e oitavo Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que são respectivamente "erradicar a pobreza e a fome extremas" e "desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento".

Acordados entre os 191 países membros das Nações Unidas, em setembro 2000, na Cúpula do Milênio promovida pela ONU – Nova York, os objetivos que devem ser alcançados até 2015, são: http://www.pnud.org.br/odm/

1. Erradicar a pobreza e a fome extremas
2. Alcançar educação primária a nível universal
3. Promover a igualdade do gênero e capacitar as mulheres
4. Reduzir a mortalidade infantil
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater HIV/AIDS, malária e outras doenças
7. Assegurar a sustentabilidade ambiental
8. Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento

O Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é um pacote de projetos sociais acordados por 191 países e pelas instituições principais de desenvolvimento de todo o mundo. Eles têm como responsabilidade unir esforços para suprir as necessidades dos mais pobres no mundo. Mas nós não temos que nos ater somente às ações governamentais e institucionais. Nós podemos fazer o que for possível, dentro das formas legais, para ajudar a alcançar os objetivos.

4- As Turnês
* Campanhas: Controle de Armas, Comércio Justo e Faça Pobreza Virar História

“A música é uma maneira de enviar a mensagem aos jovens."

A primeira e a segunda turnê do Dj Each ao Brasil, (a segunda coincidindo com o fórum social mundial), trouxe a campanha Controle de Armas as melhores danceterias do Brasil, com uma enorme cobertura da mídia da cena eletrônica Brasileira.

As turnês foram uma forma de dizer aos jovens Brasileiros que a cada minuto alguém no mundo morre por meio de armas de pequeno porte. Também foram uma forma de explicar que no Brasil, de acordo com as Nações Unidas, mais de 500.000 pessoas foram mortas por armas de fogo entre 1979 e 2003.

Eventualmente me uni também a Campanha do Comércio Justo (Trade Fair) e, durante a turnê de Djs realizada na Europa, passei a apoiar também a Campanha Faça Pobreza Virar História (Make Poverty History), ambas associadas aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

Participação como voluntária na manifestação contra comércio injusto de açúcar Tate&Lyle - 29/07/04 - Londres - GB





Participação como voluntária no Thames Festival - 17/09/05 - Londres - GB






5- Construindo uma de rede de solidariedade:

Para promover as campanhas nos eventos que organizei, contei com a colaboração de voluntários da Sou da Paz, Anistia Internacional, Agir Ici, da própria Oxfam e muitas organizações e sítios da Internet preocupados com questões sociais e culturais, tais como Rattapallax, Jungle Drums, BrazilianArtists.net, rraul, Revista Beatz e muitas outras.

6- Desarmamento e Desenvolvimento Social:

O foco internacional dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio oferece uma oportunidade muito clara para promover a compreensão do relacionamento do desarmamento-desenvolvimento e da necessidade da participação de todas as nações, ricas e pobres, de criar novas políticas e práticas que possam garantir uma vida digna para todos seres humanos em todo o mundo.

Países em desenvolvimento, com menos despesa com comércio de armas por parte do governo, dentro da nova proposta de diminuição de comércio de armas entre governos (ONU 2006), terão mais condições financeiras de investir no campo social. Um pais com menos violência urbana poderá atrair mais investimento internacional e poderá, em conjunto com outros projetos sociais, alcançar um estado de estabilidade econômica. Melhoras no sistema de educação, criação de mais universidades com acesso fácil para todos, oportunidade de emprego, programas de reintegração a sociedade para menores infratores e ex-presidiários, reforma presidiária, reforma agrária, moradia (um novo e justo sistema de posse de terra), um sistema eficiente da saúde e a luta contra corrupção são as bases para a construção de uma sociedade igualitária e pacífica.


7- Referendo sobre Comércio de Armas no Brasil:
As Nações Unidas exigiu que formuladores da lei Brasileira aprovassem planos para um referendo em outubro 2005, com a finalidade de proibir a venda de armas de fogo no Brasil, porque está muito claro que a disponibilidade legal e o uso de armas de pequeno porte podem contribuir à violência, ao crime e a bandidagem, assim destruindo a probabilidade de uma paz duradoura e de uma estabilidade social.

O referendo sobre o controle de armas, 23 de outubro 2005, será a primeira votação nesse sentido a nível nacional no mundo e, se o povo Brasileiro votar por um controle mais rígido de comércio de armas, poderá ajudar a reduzir a violência nas ruas do Brasil e isso servirá como um exemplo para outras sociedades.

8- Decisão do TSE:

O Tribunal Superior Eleitoral Brasileiro (TSE) não autorizou seus cidadãos, que vivem fora do pais a votarem para o referendo, talvez por uma falta de tempo em organizar tal esquema de votação em suas embaixadas espalhadas pelo mundo. O fato e que estes brasileiros, que saíram do Brasil por alguma razão (muitos para procurar uma vida melhor), têm muito mais interesse nos resultados de um referendo como esse, que poderia decidir seu retorno ao Brasil.

A maioria de "SIM" no referendo decidirá o fim do comércio de armas no Brasil. Sem controle restrito, tais armas continuarão a abastecer o conflito violento, o estado de repressão, o crime e o abuso doméstico. Entretanto, se o "NÃO" for a maioria, uma segunda fase de votação, incluindo os brasileiros que vivem no exterior, seria necessária para trazer a paz e a prosperidade à sociedade Brasileira.

9- Quem é contra e quem perde com o “SIM”:

A indústria de armas Brasileira é a sexta maior do mundo, e sua forte campanha tem no passado obstruído qualquer tentativa de mudança de lei. Também os maiores fornecedores de armas ao Brasil como por exemplo os Estados Unidos, Inglaterra e França, seriam lesados. De acordo com a BBC de Londres, pelo menos mais de 50 referendos sobre o controle de armas foram criados anteriormente, mas o congresso Brasileiro falhou em aprová-los. Mas empresários Brasileiros poderiam investir em outra área, que não fosse a bélica, para ajudar o pais a crescer, e não somente suas contas bancárias.

10- Comércio de armas ilegal é caso de polícia a nível internacional:

Críticos do referendo dizem que a proibição não evitará que criminosos comprem armas de forma ilegal, enquanto privará cidadãos simples dos meios se defenderem. Mas esta é uma outra luta, que as polícias Federal e Civil Brasileiras já começaram a combater - o crime organizado.

"O Centro Regional de Treinamento em Segurança Pública para a América Latina e Caribe (TreinaSP) concluiu seu Primeiro Treinamento Nacional de Enforçamento de Lei Sobre Armas de Fogo que são traficadas ilicitamente (I TREINAR) na cidade de Foz de Iguaçu em 8-19 agosto, 2005. O curso foi destinado à Comunidade de Enforçamento de Lei Brasileira e incluiu a participação de oficiais da Argentina, do Paraguai e do Uruguai. http://www.unlirec.org/
O curso é o resultado de uma parceria estabelecida pelo Governo Brasileiro, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do Ministro da Justiça sob o Projeto da Segurança do Cidadão, com o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP).

É uma iniciativa colaborativa que recebe também o apoio técnico da Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL), da comissão Inter-Americana do Controle do Abuso de Drogas (CICAD) da Organização dos Estados Americanos (OAS), da Universidade das Nações Unidas para a Paz (UPEACE) e do Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, Desarmamento e o Desenvolvimento na América Latina e Caribe (UN-LiREC)." (Departamento da ONU para os casos do Desarmamento - DDA).

É ótimo que a polícia Brasileira esteja se preparando, pois precisamos de agentes qualificados profissionalmente e psicologicamente, bem pagos e satisfeitos por exercerem uma atividade que tem como princípio inspirar segurança dentro da comunidade. Propriamente munidos para enfrentar e desmantelar toda e qualquer atividade ilícita, seja nos morros, cidade ou no campo. Precisamos Agentes prontos para desarmar criminosos instalados nas favelas, agentes preparados para enfrentar ciminoso que atacam civis quando param nos semáforos, instalação de um sistema de vigilância eletrônica mais eficiente, patrulhas cuidando moradores de todos os bairros, ricos ou pobres, e também desarmar fazendeiros e militantes do Movimento Sem Terra, para garantir que pessoas que lutam por justiça, como Chico Mendes, Dorothy Stang e muitos outros, não percam suas vidas em violência armada.

11- Crime organizado e lavagem de dinheiro:

O crime organizado Brasileiro desvia uma quantidade grande de dinheiro ilícito através das entidades financeiras e através de financiadores legalmente licenciados (dados UNODC). A verdadeira atividade destas organizações é a de lavar o dinheiro ilícito, transformando-o em moeda Brasileira, o Real. Parte desse dinheiro é transferido sem saber, "por honestos trabalhadores brasileiros" que vivem no exterior, às suas contas bancárias no Brasil, através de depósito “bancário” efetuado por “agências de envio de dinheiro”, que são, por muitas vezes, utilizadas como faixadas para lavagem de dinheiro. Em contrapartida, este dinheiro transforma-se em “dinheiro limpo”, utilizado pelo crime organizado, que vem a financiar o tráfico de armas, entre outros.

12- Banco do Brasil – dinheiro limpo e seguro, que não financia o crime organizado:

Para evitar esse tipo de ato ilícito é necessário que os trabalhadores Brasileiros que vivem no exterior façam sua decisão correta ao escolher uma instituição financeira para transferir seu dinheiro para suas contas bancárias no Brasil. Em Londres, o Banco do Brasil, em seu papel de instituição financeira idônea, está oferecendo um serviço de transferência (Remessa Fácil) sem nenhuma cobrança, diferentemente de muitas instituições financeiras. O dinheiro pode ser enviado através do Banco Natwest, ustilizando a cotação comercial do dólar, operando dentro das regras internacionais de transferência de dinheiro, o que evita qualquer possibilidade de lavagem de dinheiro, e a remessa chega na conta bancária no Brasil em apenas um dia, sem nenhum risco.

13- Complexidade, Tripartidarismo e Responsabilidade Governamental:

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio requerem uma rede complexa de atividades envolvendo organizações com e sem fins lucrativos, da sociedade civil e dos governos dos países membros das Nações Unidas.

Entretanto, a menos que os governos ajam concisamente para bloquear a propagação de armas no mundo inteiro, mais vidas serão perdidas, mais direitos humanos serão violados, e para mais pessoas será negada a possibilidade de sair da pobreza.

14- Tráfico ilegal, ONU em Nova York 2006 e um novo Tratado de Comércio de Armas:

O controle de comércio de armas e necessário não só no Brasil, mas em todo o mundo e medidas eficientes para barrar o tráfico ilegal de armas, como no caso Minin, são tão importantes quanto as decisões a serem tomadas em Nova York na reunião da ONU em 2006. Trata-se do novo tratado mundial sobre o controle do comércio de armas, cujas cotas militares deveriam ser estipuladas de forma mínima e justa entre todos os países para garantir a paz mundial.

O desarmamento é um processo que serve para quebrar o ciclo da violência e promover as condições para o desenvolvimento e a estabilidade sustentável de uma forma global.


Luzia Laffoux
Voluntária da Oxfam & estudante de
Política Social e Administração Pública da
Universidade Metropolitana de Londres

Wednesday, September 14, 2005

“MUSIC IS A WAY TO FORWARD THE MESSAGE TO THE YOUNGSTERS.”




Dj Each Campaign tours and the
Millennium Development Goals





Thinking about what, as an individual, I could do to contribute with the Millennium Development Goals, I have organized the Dj Each Campaign tours in Brazil and Europe.

I focussed on the first and eight goals of the Millennium goals, which are respectively “Eradicate extreme poverty and hunger” and “Develop a global partnership for development”.

I have joined an International Voice Agency of Human Rights (Oxfam) as a volunteer to work for humanitarian campaigns to end human poverty, promoting security and ending a cycle of violence.

The 8 Millennium Development Goals lead by United Nations, agreed within 191 countries in September 2000 at the World Millennium Summit – New York, to be reach by 2015.
http://www.un.org/millenniumgoals/

1. Eradicate extreme poverty and hunger
2. Achieve universal primary education
3. Promote gender equality and empower women
4. Reduce child mortality
5. Improve maternal health
6. Combat HIV/AIDS, malaria and other diseases
7. Ensure environmental sustainability
8. Develop a global partnership for development

The Millennium Development Goals form a package of essential projects agreed by all the world’s countries and all the world’s leading development institutions. They have the responsibility of joining efforts to meet the needs of the world’s poorest. But we don’t have to rely only on their initiative, we can do whatever legal means to reach the goals.

“Music is a way to forward the message to the youngsters.”

The first and second Brazilian Dj Tours, (the second one coinciding with the World Social Forum), brought the Control Arms Campaign to many younger Brazilians on the dance floor of the best nightclubs in Brazil, with a huge media coverage. It was a way to let young people to know that every minute of everyday someone around the world dies by the misuse of arms. Also to explain to them that in Brazil, according to United Nations, more than 500,000 people have been killed by firearms in Brazil between 1979 and 2003.

I come from Sao Paulo and I know exactly how is to live with the fear of armed violence. I have lost friends, still in their teens, on gunshot and it is worldwide known that guns are the single biggest cause of death among young people in Brazil.

I have joined Oxfam GB as volunteer over a year ago to do my best to raise the profile of the Control Arms Campaign. My aim is to help bring supporters to diminish the violence in the world, violence that is made with the purpose of enriching some and keeping others in a cycle of poverty. Eventually I have joined the Trade Fair Campaign and, on the third Dj Tour, the Make Poverty History Campaign as well, which are all associated with the Millennium Development Goals as well.

To promote the campaigns and organising those events I have leased with volunteers from Sou da Paz, Amnesty International, Agir Ici and many media organisations and websites concerned with social and cultural issues, such as Rattapallax, Jungle Drums Magazine, BrazilianArtists.net, rraul, Revista Beatz and many others.

The international focus on the Millennium Development Goals offers a clear opportunity to promote understanding of the disarmament-development relationship and the need of participation of all nations, rich and poor, to create new policies and practices that can guarantee a dignity life to every human being across the world.

Developing countries, with less expense on trade of arms will have more wealth to invest on the social field. Better education, creation of more universities with easy access to everyone, employment opportunity, housing (a new fair land ownership scheme), an efficient health system and the struggle against corruption, which are the bases for the construction of an equal society.

The United Nations has urged lawmakers to approve plans for a referendum in October on whether to ban the sale of firearms in Brazil, as it is very clear that the widespread availability and use of small arms and light weapons can contribute to violence, crime and banditry, thus eroding the likelihood of lasting peace and stability.

The referendum on Control Arms, 23rd October 2005, is set to be the first national gun vote in the world and, if the Brazilian people vote for tougher controls, it could help reduce the violence on the streets and this will serve as an example for other societies.

Unluckily The Brazilian Superior Tribunal Electoral (TSE) has not authorised its citizens to vote on gun control if they are living outside Brazil, maybe for a lack of time on organising such voting scheme in their worldwide Embassies. In fact these Brazilians, who left Brazil for some reason (many to look for a better life), have much more interest in the results of an election, which could decide their return to home.

Hopefully the majority of “YES” will decide the end of the gun trade in Brazil. Without strict control, such weapons will continue to fuel violent conflict, state repression, crime, and domestic abuse. However, if “NO” is a majority, a second voting phase including the Brazilians living abroad would be necessary to bring peace and prosperity to Brazilian society.

Brazil's arms industry is the world's sixth largest, and strong lobbying has in the past blocked any changes to the law. According to BBC, at least more than 50 other gun control bills have come before and the Brazilian Congress over the years failed to pass them all.

Critics of the referendum say that it will not stop criminals from buying weapons illegally while depriving ordinary citizens of the means to defend themselves. But this is another fight, which the Brazilian Federal and Civil Police has already started to tackle - the organized crime.

“The Regional Public Security Training Centre (TreinaSP) has concluded its first national law enforcement training course on illicit firearms trafficking (I TREINAR) at the city of Foz do Iguaçu on 8-19 August. The course was delivered to the Brazilian law enforcement community and included the participation of Argentinean, Paraguayan and Uruguayan officials.

The course is the result of a partnership established by the Brazilian government, through the National Secretariat for Public Security (SENASP) of the Ministry of Justice under their Citizen’s Security Project, with the United Nations Programme for Development (UNDP). It is a collaborative initiative that also received technical support from the International Criminal Police Organization (INTERPOL), the Inter-American Drug Abuse Control Commission (CICAD) of the Organization of American States (OAS), the United Nations University for Peace (UPEACE) and the United Nations Regional Centre for Peace, Disarmament and Development in Latin America and the Caribbean (UN-LiREC).” (UN Department for Disarmament Affairs – DDA).

Brazilian organized crime shunts a great amount of illicit money through the financial entities and legally licensed financiers. The true activity of these organizations is to launder illicit money, into Brazilian reals, part of then transferred by “Brazilian workers” from abroad to Brazil. In their turn, this money becomes the so-called clean money, which finance the gun trafficking.

To avoid this sort of illicit outcome is necessary that Brazilian workers living abroad make the right decision when choosing a financial institution to transfer their money to their bank accounts back in Brazil.

In London, Bank of Brazil is now offering a transfer service (Remessa Facil) without any charge, differently from other financial institutions. The money can be sent via Natwest and it arrives in Brazil in just one day without any risk. Bank of Brazil uses the commercial dollar quotation, operating within the international rules of money transfer, which avoids any possibility of money laundering.

The Millennium Development Goals requires a complex net of activities from individual citizens, profit and non-profit organisations, in other worlds, from the whole society, but the great responsibility relies on governments.

Unless governments act to stop the spread of arms, more lives will be lost, more human rights violations will take place, and more people will be denied the chance to escape poverty. Disarmament is a process, which serves to break the cycle of violence and foster the conditions for sustainable development and stability.

Luzia Laffoux
Oxfam Volunteer & Student of
Social Policy and Public Administration
from London Metropolitan University

Monday, September 12, 2005

DJ EUROPEAN CAMPAIGN TOUR

PARTICIPANTS: DJ Each & Guests - French, London Based

GUESTS: Djs Oscar Bueno & Magal - Brazilian

REASON:

After the first and second Dj Each Tours of Brazil, September 2004 and last January, coinciding with the World Social Forum, many Brazilian artists such as Oscar Bueno & Magal (among others), has shown their support for the Control Arms Campaign.

Their influence in the Brazilian and worldwide underground music scene is going to be a tool to emphasize the importance of the participation of youngsters on the Referendum on gun control, taking place in Brazil, 23rd October 2005.

WHERE:

- London
- Paris
- Berlin
- Barcelona
- Glasgow

Sunday, August 28, 2005

DOMINGO DO BRASIL - 28/08/05 - TREVISO/ITALY





Friday, July 29, 2005

LE TRIPTYQUE - 29/07/05 - PARIS




Amnesty International Volunteers
215 sign ups / Control Arms Campaign